TODOS SÃO DIFERENTES

Foi na saída da escola. André era um menino gordo, baixinho e tinha doze anos. Um grupo de garotos começou a provocá-lo. André ficou calado e triste.
Diariamente os garotos provocavam-no. André pensou em conversar com os professores sobre o que estava acontecendo, mas os garotos ameaçavam-no. André, com medo, ficou quieto.
Os garotos, para humilhar ainda mais André, chamaram-no de “liquinho”, porque ele era baixo e gordo, semelhante a um mini bujão de gás.
A mãe de André notou que ele andava quieto, então foi conversar com ele:
_ André, por que você anda tão triste e quieto?
Ele ficou com medo de falar e enrolou...
Sua mãe disse:
_ Meu filho, não fique com medo, me diga o que aconteceu.
_ Nada mãe. Eu só perdi o meu lápis de escrever.
_ Não fique triste, eu compro outro pra você.
Ele calou-se e saiu.
Passado um mês, os garotos continuavam causando o fenômeno “bullying”. Então André tomou coragem e contou o que aconteceu para alguém. No dia seguinte ele falou com seus professores que após ouvi-lo, chamaram os garotos, que o ameaçavam e praticavam o fenômeno “bullying” contra ele, os pais dos garotos e os de André. Em seguida os professores fizeram um “ BO”- boletim de ocorrência.
O caso foi resolvido.
Dias depois, os garotos começaram a respeitar André e ao invés de ameaçá-lo, começaram a protegê-lo e, assim, ninguém nunca mais ameaçou ninguém naquela escola.
Texto produzido pelas alunas Sara de Oliveira Guedes e Harieli Tournier Gonçalves - 5ª série- dentro do projeto EDUCAR PARA PAZ.

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