CONCURSO LITERÁRIO


A Escola de Educação Básica Padre Miguel Giacca, localizada no distrito de Rio Maina, realizou nesta quinta-feira, 28/08/2008, o seu I CONCURSO LITERÁRIO. O objetivo do concurso foi estimular e valorizar a produção escrita dos alunos. O tema deste primeiro concurso foi: SOU GIACCA E ORGULHO-ME DISSO! Puderam participar do concurso todos os alunos regularmente matriculados na escola. O concurso foi dividido em cinco categorias, sendo elas: I - frase ( 1ª e 2ª séries Ensino Fundamental); II - Poema (3ª e 4ª séries Ensino Fundamental); III - Poema ( 5ª e 6ª séries Ensino Fundamental) - IV - Memórias ( 7ª e 8ª séries Ensino Fundamental); V - Artigo de Opinião ( Ensino Médio). Serão escolhidos os três melhores textos de cada categoria e o resultado será divulgado no dia 17 de agosto. Os vencedores receberão premiação em dinheiro.

CRESCIMENTO X PRESERVAÇÃO

Crescimento x Preservação

( Daniel da Silva Back – 2º ano 03 Ensino Médio)

O município de Criciúma é nacionalmente conhecido como a cidade do carvão, da indústria têxtil e da cerâmica.
Inicialmente o carvão trouxe muito progresso e modernidade a Criciúma, aumentando assim o número de trabalhadores empregados, e surgindo ali uma nova fonte de energia e renda para a nossa cidade.
Junto a tanto desenvolvimento e modernidade vieram também os problemas ambientais.
Com o extrativismo do carvão, vários rios foram poluídos pelo enxofre, utilizado na lavagem do carvão e vários trechos de terra foram danificados pela erosão das minas e em alguns locais as minas foram construídas abaixo de casas e até escolas, tirando, assim, o sossego de muitos moradores e da comunidade.
Associado à extração desenfreada, outro problema surgiu no campo da saúde: a pneucomoniose, uma doença grave que ataca os mineiros com os anos de trabalho expostos ao pó do carvão, levando muitos à morte.
Creio que as minas trouxeram muitas maravilhas para a nossa cidade, mas faltou consciência para os riscos que iríamos correr a longo prazo com a sua instalação.
Atualmente algumas mineradoras já estão se comprometendo em restaurar alguns locais que foram degradados, investindo em programas ambientais para que as terras sejam novamente reutilizadas.
Como o fechamento das minas criaria uma grave situação e problemática, pois muitos trabalhadores seriam demitidos com a sua interdição, penso que o caminho é continuar investindo mais em programas de recuperação de locais degradados.
Afinal, mesmo com esta situação, Criciúma ainda conserva a sua grandeza e seu esplendor e se eterniza como a “Cidade do Carvão”.

BONS TEMPOS


Bons Tempos

( Caroline Silveira Betele – 8ª série 01)

Bons tempos aqueles que me faziam feliz, brincando de boneca, cozinhadinho, amarelinha, pula-corda e sempre fazendo novas roupas para as bonecas.
Aquelas amizades de que me lembro até hoje, mas poucos amigos ainda vejo. Lembro-me de como ajudava em casa nas tarefas domésticas.
Na escola, sempre bem arrumada com um caderno pequeno e lápis, e dos professores jamais esquecerei, porque naquele tempo o professor podia bater, beliscar, castigar e até puxar na orelha. Eram muito rigorosos, ao contrário de hoje.
Na adolescência, só podíamos sair de casa sozinhos se tivéssemos quinze anos ou mais. Nossa diversão era o boliche , o Brotolândia e as festas de igreja.
Nas festas eram mulheres de um lado e homens de outro. Quando era música agitada, todos dançavam separados, porém quando era lenta, quem não arrumava parceiro corria para o banheiro para não passar vergonha.
Em relação ao namoro, meus pais eram muito rigorosos. Nas paqueras de escola, sempre ganhávamos sabonetes e bolachas de mel. Não sei se me achavam suja ou se gostavam mesmo de mim.
As coisas mudaram muito, os filhos sempre respeitavam os pais. Nas festas em que íamos havia bem pouca bebida alcoólica.
No Rio Maina tinha só a rua principal, a igreja, a escola, algumas casas e muitos eucaliptos. Carro naquele tempo só tinha quem era rico. Andávamos sempre de carroça e ônibus que chamávamos de “Pingüim”. Andávamos de “Pingüim” só para ir ao centro da cidade. As compras eram feitas na venda, não tinha muita higiene, mas era o único lugar para se comprar.
No meu tempo já tinha energia elétrica e foi o máximo quando em 1969, eu com apenas 9 anos, e meu vizinho comprou a primeira tevê. Lá em casa só tinha o ferro elétrico e um liquidificador.
Bons tempos aqueles que até hoje marcam a minha história.



O LUGAR ONDE VIVO


O Lugar Onde Vivo

(Mirela de Souza da Silva – 5ª série 01)

Onde eu moro
É especial, pois lá
É sensacional.

Na rua onde moro,
Na rua onde vivo,
Na rua onde nasci,
Eu sou muito amada
Pois lá nós vivemos dando gargalhadas.

Eu sou muito feliz onde vivo
E me orgulho.
Na minha rua
Eu tenho muitos amigos
E gosto disso.

Aqui eu quero crescer
Ajudar a rua a florescer.
Tornar-me mulher e sorrir
E com minhas amigas as
Alegrias dividir.

Acredito num mundo melhor
É na minha rua
Que tudo começa.
Quero cuidar dela e com os
Vizinhos me comprometer.

Eu sou feliz onde moro
Não tenho nada para reclamar
Pois sei que aqui quero crescer
E aqui é o meu lugar!









FEIRA DO LIVRO


Na quinta-feira, 14/08/2008, os alunos do Ensino Fundamental ( 5ª a 8ª séries) da EEB Pe. Miguel Giacca, acompanhados de seus professores, visitaram a Feira do Livro no centro da cidade. Na oportunidade, os alunos puderam ter contato direto com diferentes obras literárias e ainda ver de perto o cantor, compositor e escritor Gabriel Pensador.