EU E MEU PAI

O meu pai sempre foi um herói, independentemente da idade. Para mim ele será insubstituível. O seu Irani, nossa! Que pai ele foi para mim. Claro que quando dava bronca dizia não, eu ficava emburrada, dizia que ele não entendia o mundo de hoje, mas eu estava enganada, ele entendia mais do que eu e por isso me dizia não, para me proteger. Quantos “não” já levei, quantas broncas, quantos gestos de carinho, de amor, de um PAI maravilhoso!
Sabe o que eu penso desses filhos que só fazem besteira?
Que eles só vão dar valor quando perdem!
Meu pai foi e sempre será um herói para mim, esteja onde ele estiver!


Sibele B. Da Silva (802)

Amor

Sei que um dia vai acabar,
Todo esse amor que eu tenho pra lhe dar.
Não sei se é paixão ou amor,
Só sei que vai nos trazer muita dor.

Por que deu certo?

Você é lindo
E me dá muito carinho,
Todo fofo no seu jeitinho;

E eu estou tão indecisa,
Completamente perdida
E nem sei o que quero da vida.

Mas de uma coisa eu sei...

Não quero fazer você sofrer,
Por isso tenho que dizer;
“Estou terminando com você”.

Me desculpe, me perdoe,
Vai ser melhor assim,
Para você e também para mim.

Entenda;
Que todo seu amor não foi correspondido,
Você solitário em um mundo perdido.

Gosto e admiro você,
Um dia você vai achar a pessoa certa,
Que não faça você sofrer como eu lhe fiz.

Assim é a lei desse mundo;
Um sonho doce e profundo;,
Dura apenas um segundo.

Até que um dia o amor se vai
E ficamos para trás;
Com marcas no coração
E sobram apenas cinzas de uma antiga paixão.


Aluna: Débora Henrique
Série: 703

Fases da Vida


Eu acredito que eu não possa falar algo muito adulto, porque eu ainda sou adolescente e eu também não entendo a minha mãe; e mais que tudo nessa vida eu não entendo meu pai.
Eu não sei se eles aprovam tudo o que faço ou o que eu não faço, mas eu tenho a ideia de que quando crescemos passamos a perceber o que é certo ou errado; o que é bom ou ruim; o que pode ou não fazer mal... e então vemos que a razão estava toda no ser que nos criou desde pequenos e que nos deu a mão para atravessar a rua.
Porque se aquela mulher nos agüentou na barriga nove meses, ela deve ter um ótimo motivo, um motivo enorme. Ela nos transforma, dá razão à vida, não importa para onde vamos, o que falamos...ela sempre vai derramar lágrimas por nós.
Na só ela como ele, aquele cara olhando atravessado para você da porta da cozinha... você lá, mexendo na carteira dele, bastou um olhar e você entendeu...e parou!
Realmente, duas figuras enormes, lindas, imortais e exemplares na sua vida.
Praticamente dois gigantes.
Eu tenho apenas treze anos de idade, mas já fiz coisas que minha mãe disse para eu não fazer. Eu me arrependo até hoje e se eu pudesse eu faria de tudo para consertar aqueles erros. Eu voltaria aos meus cinco anos e daria outro abraço enorme no meu pai...o tempo passou e hoje eu não posso fazer isso.
Eu não posso não por culpa minha, mas por culpa dele...o homem que sorriu quando eu nasci e disse que eu era uma bênção. Para fugir de certos problemas, algumas pessoas seguem para caminhos de redenção. Não foi diferente com ele.
E um dia, eu perguntei para ele: “Porque fugir dos problemas ao invés de resolvê-los?”; ele me disse que tinha consciência de que estava errado, mas não tinha coragem para olhar aquela antiga vida, aquelas antigas pessoas, que com certeza ele machucou muito quando as deixou.
E hoje tenho certeza de que ele não tem a mínima noção da falta que ele faz para essas pessoas...da falta que ele faz para mim.
Por mais difícil que seja o fato de olhar para trás e dar de cara com todos os erros, com todos os fracassos, eu espero muito que um dia eu possa abraçá-lo. Um abraço forte com a mesma intensidade do abraço dos cinco anos de idade.
Mas, no momento, devo lembrar que a vida toda são fases. E enquanto não chega alguma máquina do tempo, eu tenho que aproveitar cada minuto, pensar bem, para não me arrepender no futuro.
Eu só sei que eu amo muito os meus pais e eles são pessoas extremamente grandes na minha vida.


Paola C. de Freitas – 8ª 01

O Homem Caminha


Sem o salário, sem pão
Vai caminhando sem chão
Buscando algum ofício
Não que seja difícil
Mas hoje em dia está no vício
Seus direitos ele vai procurando
A partir do caminho em que vai andando

Sempre por Deus ajudado
E infelizmente, foi atropelado
Ao hospital foi levado
E nunca foi lembrado
Por sua família, abandonado
Agora está ele pensando
Que poderia estar bem e trabalhando

Mas nem por isso vai sua vida acabar
Não importa se ele vai voltar a andar
O importante que vivo ele estará
E Deus sempre o ajudará

( produção coletiva – 601)

FESTA DA FAMÍLIA 2009


No último sábado, 27/06/2009, a família Giacca esteve em festa para comemorar mais um aniversário: 60 anos. E a melhor maneira para essa comemoração foi uma animada FESTA DA FAMÍLIA que contou com a participação dos alunos, funcionários e comunidade em geral, promovendo a integração de todos .

Foi no ano de 1949 que a ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA PADRE MIGUEL GIACCA tornou-se estabelecimento oficial de Ensino, completando 60 anos. Mas a história desta instituição começou um pouco antes, mais especificamente no ano de 1922 quando a professora Custódia começou a ensinar em sua própria casa.
De lá para cá, muitas pessoas já passaram por esta instituição e muitas certamente passarão.
Recebeu o nome de Escola de Educação Básica Padre Miguel Giacca em homenagem ao Cônego Miguel Giacca
Ao longo destes 60 anos, a escola vem desenvolvendo seu trabalho sempre buscando oferecer uma educação de qualidade.
A escola tem por objetivo contribuir na formação de um ser capaz de perceber-se como sujeito transformador de sua própria história, fundamentando-se nos valores humanos..
Um indivíduo crítico que sonhe e ouse lutar por seus ideais em benefício da coletividade e de um mundo melhor, contribuindo, assim, para a construção de uma sociedade mais justa, mais igualitária ,mais democrática e, acima de tudo, mais solidária.
Atualmente a escola conta com aproximadamente 1.300 alunos, 7 funcionários de serviços gerais, 8 funcionários da equipe administrativa e pedagógica e 48 professores que têm como missão “Educar para a Cidadania”.

Congresso nacional de Estudantes - 2009


Entre os dias 11 e 14 de junho de 2009, cerca de duas mil pessoas se reuniram no Congresso Nacional de Estudantes, realizado na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Dentre os participantes estavam os alunos Jéssica Zanette, Douglas Ghisi e Diego Padilha Borges da EEB. Pe. Miguel Giacca.
Os assuntos discutidos foram sobre a legalização do aborto, a liberação das drogas, sobre as cotas dos afro-descendentes, sobre a segurança nas escolas e universidades, grêmios estudantis e contra a meia entrada ( passe livre para estudantes).